Esta semana os alunos devem selecionar sites que tratem da vida e obra de um dos maiores filósofos da história "Sócrates",postar links e postar um comentário sobre o que leu além de comentar outras postagens!
Ao saber que o oráculo de Delfos o tinha apontado como o mais sábio dos homens, Sócrates pôs essa afirmação em teste, buscando encontrar em todos que conhecia, alguém que fosse mais sábio que ele. Dessa forma, Sócrates pôde examinar muitos homens e mostrou a muitos deles que não eram tão sábios quanto diziam ser. Com esse procedimento, desagradou poetas, autores de tragédias, artesãos e políticos. Várias vezes seus amigos o advertiram sobre o perigo de falar tão abertamente como falava. Como membro do Conselho de Prítanes, não hesitou em pôr sua vida em risco, por duas vezes. Ele mesmo afirmou, mais tarde, em seu julgamento:
"À morte não dou mais importância que a um figo podre, mas dou o máximo valor a não cometer nenhuma injustiça ou impiedade."
Considerado culpado de heresia e de corromper os jovens de Atenas, Sócrates foi condenado à morte. A punição capital o obrigava a beber um cálice de veneno — coisa que ele se dispôs a fazer com toda a boa vontade, uma vez que estava convencido da existência de outra Vida, bem melhor que a vida em Atenas.
Sócrates acreditava mais no Deus de sua razão do que nos deuses da mitologia grega. Preferia obedecer ao seu Deus do que abandonar a filosofia, se esse fosse o preço para escapar da condenação:
"Enquanto tiver alento, jamais deixarei de filosofar, de exortá-los, de ministrar ensinamentos, a qualquer um de vocês que eu encontrar. Essas foram as ordens que o Deus me deu.
"E outra coisa não faço que andar por aí, convencendo a todos, jovens e velhos, a não cuidarem tanto do corpo e das riquezas e sim de melhorarem a alma o mais possível, alertando-os que não é das posses materiais que vem a virtude, mas é da virtude que vêm as posses e outros bens. Por tudo isso, Atenienses, quer vocês dêem crédito a meus acusadores, quer não, quer me libertem, quer não, não hei de fazer outra coisa, ainda que tenha de morrer muitas vezes." (Platão, Defesa de Sócrates)
Afirmando ironicamente que de nada sabia, Sócrates logo de início desarmava seu interlocutor e encorajava-o a expor seus pontos fracos. Através de perguntas, introduzia ora um, ora outro conceito, até que a pessoa via-se em tal conflito que já não podia prosseguir. Embaraçada, percebia que não sabia o que julgava saber e que apenas cultivara preconceitos. A partir daí, Sócrates podia guiá-la para o verdadeiro conhecimento, fazendo que extraísse de si mesma a resposta.
Certa vez, um rico habitante de Larissa chamado Mênon, viajou até Atenas para aprender a retórica dos sofistas. Ao encontrar Sócrates na praça, descalço e de ar zombeteiro, não resistiu a provocá-lo:
-- "Poderias me dizer, Sócrates, se a virtude pode ser ensinada? Ou se ela se adquire por exercício?"
-- "Muito me honras, estrangeiro, se julgas que sei se a virtude pode ser ensinada ou se ela se adquire de outro modo. Na realidade, confesso-te, Mênon, que não o sei. Aliás, nem sei o que é a virtude. E não sabendo o que é uma coisa, como queres que saiba como ela é?
A conversa prossegue, e a palavra passa rapidamente de um a outro interlocutor, até que Mênon, sente-se embaraçado e interrompe o diálogo. Irritado, tenta ridicularizar Sócrates e compara-o à tremelga marinha, peixe de abdômen volumoso, cabeça grande e lisa, capaz de desferir descargas elétricas, paralisando a quem o toca. Com isso, referia-se tanto ao físico de Sócrates, quanto ao seu modo de discutir.
Passado o choque inicial, Mênon vem a receber ampla compensação. É no decorrer deste diálogo que Sócrates fórmula sua teoria da reminiscência. Segundo ela, nada se aprende e nada se ensina, pois a alma apenas se recorda, de tudo que viu e de tudo que conheceu em suas infinitas vivências. A verdadeira ciência e a verdadeira opinião são apenas uma vaga recordação das verdades eternas que um dia a alma contemplou (Platão, Mênon).
De acordo com minha pesquisa, percebi que sócrates foi um grande mestre, muito sábio, agindo sempre pela razão e preservando a amizade e os bons relacionamentos.
Miuto legal esse tema para o trabalho de pesquisa proº. Aprendi que este marcante filósofo viveu para educar-nos e fazer com que reflitamos sobre nossa essência. Fez tudo o que fez sem cobrar por seus conhecimentos natos. E marcou sua história com várias frases, mas uma das mais, mais foi...Tudo que sei, é que nada sei!!!
Professor, visite meu blog e por favor me de anota sobre o trabalho, verifiquei atravéz dos links, o trabalho dos demais colegas e achei muito legal, pelo visto todo mundo se empenhou muito, até o próximo trabalho
8 comentários:
Devoção à Verdade
Ao saber que o oráculo de Delfos o tinha apontado como o mais sábio dos homens, Sócrates pôs essa afirmação em teste, buscando encontrar em todos que conhecia, alguém que fosse mais sábio que ele. Dessa forma, Sócrates pôde examinar muitos homens e mostrou a muitos deles que não eram tão sábios quanto diziam ser. Com esse procedimento, desagradou poetas, autores de tragédias, artesãos e políticos. Várias vezes seus amigos o advertiram sobre o perigo de falar tão abertamente como falava. Como membro do Conselho de Prítanes, não hesitou em pôr sua vida em risco, por duas vezes. Ele mesmo afirmou, mais tarde, em seu julgamento:
"À morte não dou mais importância que a um figo podre, mas dou o máximo valor a não cometer nenhuma injustiça ou impiedade."
Considerado culpado de heresia e de corromper os jovens de Atenas, Sócrates foi condenado à morte. A punição capital o obrigava a beber um cálice de veneno — coisa que ele se dispôs a fazer com toda a boa vontade, uma vez que estava convencido da existência de outra Vida, bem melhor que a vida em Atenas.
Sócrates acreditava mais no Deus de sua razão do que nos deuses da mitologia grega. Preferia obedecer ao seu Deus do que abandonar a filosofia, se esse fosse o preço para escapar da condenação:
"Enquanto tiver alento, jamais deixarei de filosofar, de exortá-los, de ministrar ensinamentos, a qualquer um de vocês que eu encontrar. Essas foram as ordens que o Deus me deu.
"E outra coisa não faço que andar por aí, convencendo a todos, jovens e velhos, a não cuidarem tanto do corpo e das riquezas e sim de melhorarem a alma o mais possível, alertando-os que não é das posses materiais que vem a virtude, mas é da virtude que vêm as posses e outros bens. Por tudo isso, Atenienses, quer vocês dêem crédito a meus acusadores, quer não, quer me libertem, quer não, não hei de fazer outra coisa, ainda que tenha de morrer muitas vezes." (Platão, Defesa de Sócrates)
O Método de Sócrates
Afirmando ironicamente que de nada sabia, Sócrates logo de início desarmava seu interlocutor e encorajava-o a expor seus pontos fracos. Através de perguntas, introduzia ora um, ora outro conceito, até que a pessoa via-se em tal conflito que já não podia prosseguir. Embaraçada, percebia que não sabia o que julgava saber e que apenas cultivara preconceitos. A partir daí, Sócrates podia guiá-la para o verdadeiro conhecimento, fazendo que extraísse de si mesma a resposta.
Certa vez, um rico habitante de Larissa chamado Mênon, viajou até Atenas para aprender a retórica dos sofistas. Ao encontrar Sócrates na praça, descalço e de ar zombeteiro, não resistiu a provocá-lo:
-- "Poderias me dizer, Sócrates, se a virtude pode ser ensinada? Ou se ela se adquire por exercício?"
-- "Muito me honras, estrangeiro, se julgas que sei se a virtude pode ser ensinada ou se ela se adquire de outro modo. Na realidade, confesso-te, Mênon, que não o sei. Aliás, nem sei o que é a virtude. E não sabendo o que é uma coisa, como queres que saiba como ela é?
A conversa prossegue, e a palavra passa rapidamente de um a outro interlocutor, até que Mênon, sente-se embaraçado e interrompe o diálogo. Irritado, tenta ridicularizar Sócrates e compara-o à tremelga marinha, peixe de abdômen volumoso, cabeça grande e lisa, capaz de desferir descargas elétricas, paralisando a quem o toca. Com isso, referia-se tanto ao físico de Sócrates, quanto ao seu modo de discutir.
Passado o choque inicial, Mênon vem a receber ampla compensação. É no decorrer deste diálogo que Sócrates fórmula sua teoria da reminiscência. Segundo ela, nada se aprende e nada se ensina, pois a alma apenas se recorda, de tudo que viu e de tudo que conheceu em suas infinitas vivências. A verdadeira ciência e a verdadeira opinião são apenas uma vaga recordação das verdades eternas que um dia a alma contemplou (Platão, Mênon).
De acordo com minha pesquisa, percebi que sócrates foi um grande mestre, muito sábio, agindo sempre pela razão e preservando a amizade e os bons relacionamentos.
Miuto legal esse tema para o trabalho de pesquisa proº. Aprendi que este marcante filósofo viveu para educar-nos e fazer com que reflitamos sobre nossa essência. Fez tudo o que fez sem cobrar por seus conhecimentos natos. E marcou sua história com várias frases, mas uma das mais, mais foi...Tudo que sei, é que nada sei!!!
Parabéns pelo blog de pesquisa! muito útil e inteligente.
Professor, visite meu blog e por favor me de anota sobre o trabalho, verifiquei atravéz dos links, o trabalho dos demais colegas e achei muito legal, pelo visto todo mundo se empenhou muito, até o próximo trabalho
A criatividade de voceis foi sensacional. Além de ser um tema bem interessante. Parabéns!!!!
Este filósofo era muito sábio. Gosto muito de sua frase " Tudo o que sei é que nada sei".
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